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A eleição para as assembleias municipais em Cuba terminaram neste domingo (21/10) com alto grau de participação popular e sem o registro de incidentes. Além disso, contou também com a participação, ainda que indireta, do líder da revolução Cubana, Fidel Castro, que teve seu voto computado através da participação dos mesários de sua seção eleitoral – como estipula a lei local. O presidente Raúl Castro, irão de Fidel, também votou pela manhã.
Veja mais detalhes sobre como foi o dia de votação em Cuba
De acordo com o último levantamento da CNE (Comissão Nacional Eleitoral) cubana, compareceram à votação 7.244.247 eleitores. Com mais de 8,5 milhões de cubanos aptos a votar, a taxa de participação popular foi de 82,65%. A oposição cubana, que poderia se apresentar a disputa, incentivou, sem sucesso, o boicote à votação.
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Todo cubano com mais de 16 anos, sem direitos políticos cassados e sem distúrbios mentais pôde participar para escolher 14.357 delegados municipais (cargo semelhante ao de vereador), que irão compor as 168 Assembleias Municipais de Poder Popular. No próximo domingo (28) será realizado o segundo turno nas circunscrições cujo vencedor não obteve votação superior a 50%. Em cada uma dessas assembleias, logo após a eleição, os representantes eleitos, com mandatos de dois anos e meio, votarão para escolher o presidente (cargo equiparável ao de prefeito).
Pleito municipal é a base do sistema eleitoral cubano
Ismael Francisco/Cubadebate
Voto de Fidel Castro é depositado na urna pelo mesário Santiago González Guerra
A contagem dos votos se realizará publicamente, com os bilhetes sendo contabilizados um a um.
Voto de Fidel
O líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, exerceu seu direito a voto. Pouco antes das 16h locais (18h de Brasília). Conforme o estipulado na lei eleitoral cubana para os casos de cidadãos com algum tipo de impedimento, mas apto para o exercício do sufrágio, Fidel foi visitado em casa por um membro de seu conselho eleitoral para trazer o voto. o voto do Fidel, retornou ao local e depositados na urna.
Pouco antes das quatro da tarde, o voto de Fidel, devidamente lacrado (já que o voto no país é secreto), chegou nas mãos da mesária Carmen Llópiz, presidente da mesa eleitoral da circunscrição 13 da Praça da Revolução, em Havana, para ser depositado na urna.