Compartilhe
Na tarde do segundo dia de congresso, Rita Pinto, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Previdência de SP (SINSPREV) foi uma das palestrantes sobre a proposta da reforma da previdência, segundo ela, na verdade, essa reforma é um desmonte estrutural da previdência social.
Rita diz que, essa aniquilação se iniciou com a PEC do congelamento, sancionado pelo governo Temer em 2016, que determina o congelamento do orçamento da união por 20 anos, isso é, o que se é destinado à educação, saúde, previdência serão o mesmo daqui dois séculos. Nesse sentido, uma das questões reais do desmonte é se acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição, e aumentando a idade para poder se aposentar. Esse desmonte, conjugado com os outras reformas, vem precarizar ainda mais a vida da classe trabalhadora.
Antes mesmo da reforma ser aprovada, há um sucateamento do INSS com mecanismos para dificultar a vida do assegurado. A dirigente confirma que cerca de 40% das agências do serão fechadas, transferindo para um sistema digital, e extinguiu o ministério da previdência, e o INSS está vinculado à assistência social. Empurrando o trabalhador para o sistema privado de previdência
Arnaldo Marcolino, membro do Movimento Popular diz que a luta que é necessária hoje passa por se entender que a seguridade social é um direito humano e inalienável. Mas temos um determinando social que faz uma seleção de quem vai ter acesso a este direito e os outros, para quem esses direitos serão negados.
Estado tem o papel regular essa seguridade social, por meio da saúde, do trabalho e da previdência, mas cada vez mais o governo se nega em dispor isso para a classe trabalhadora, destacou o membro dos movimentos populares.
A mobilização popular e esclarecimento da população quanto a esses temas, é que realmente pode fazer a diferença nessa luta por manutenção desses direitos, finalizaram os palestrantes.