Compartilhe
A afirmação é do Greenpeace, que durante dez dias vistoriou o local da explosão e apontou as precariedades do sistema chinês de prevenção e controle de acidentes.
Segundo a organização ambientalista, o óleo vazou por seis dias, até que as válvulas fossem fechadas. A constatação contraria a informação oficial de que 1.5 mil toneladas haviam sido derramadas no mar Amarelo. O Greenpeace apurou que 60 mil toneladas de óleo foram retiradas do mar por pescadores chineses da província de Dalian.
No dia 20 de abril, os Estados Unidos viveram situação parecida, mas com proporções bem maiores. Um vazamento ocorrido no Golfo do México demorou três meses para ser contido. O ecólogo Felipe Amaral considera que além das tragédias ambientas, a dependência do petróleo pela humanidade expõe os países produtores a futuras tensões geopolíticas.
“Em detrimento do progresso e do consumo de bens duráveis e de consumo direto, de uma pequena parcela da população mundial, colocamos a vida em sua maior magnitude no perigo eminente. Colocando populações sobre a mira de forças bélicas internacionais. Temo pelos países com reservas. Temo pelo anuncio do pré-sal, que nos coloca na mira de interesses que nem o tempo e a história conseguem ou conseguirão sintetizar.”
Uma reportagem do jornal americano New York Times revelou que há 50 anos ocorre um acidente a cada semana na Nigéria, o que corresponde a 11 milhões de galões lançados na natureza todos os anos.
De São Paulo, da Radioagência NP, Jorge Américo.