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De acordo com o MST, a área da Fazenda foi invadida ilegalmente pela empresa Cutrale. Para o integrante da coordenação nacional do Movimento, Gilmar Mauro, a área tem origem pública e, de acordo com a lei, deve ser destinada à reforma agrária.
“Ocupar a fazenda novamente é colocar em questão o tema ‘terras públicas’. Questionar o governo federal de por que não se toma iniciativa de arrecadar terras do próprio governo para assentamento da reforma agrária. Isso deveria ser feito, pois temos muitas famílias acampadas em todo o estado.”
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) já tem estudos que comprovam que a área é devoluta e disputa na Justiça a posse da fazenda.
A Cutrale admitiu que a área não é regular e assumiu o compromisso de repassar uma área para o assentamento das famílias acampadas na região. No entanto, a empresa não cumpriu o acordo feito com o Incra.