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Símbolo da luta contra a ditadura e em defesa dos Direitos Humanos, Dom Paulo esteve intimamente ligada a luta dos trabalhadores e pela democracia.
Internado desde o dia 28 de novembro resultado de uma broncopneumonia, não resistiu a doença em decorrência de falecimento múltiplo dos órgãos.
Simpatizante da causa dos trabalhadores radialistas, Arns a convite de alguns radialistas entre eles Arnaldo Marcolino, que era dirigente na época, se prontificou a rezar uma missa durante a Greve da TV Manchete em 1993. Segundo José Marcos, dirigente do Sindicato dos Radialistas na época, afirmou que Dom Paulo tinha viagem marcada, mas ao ser convidado solicitou que sua secretária desmarcasse o compromisso, para que pudesse atender os trabalhadores em greve da extinta TV Manchete, em São Paulo.
A toda comunidade católica e aos defensores dos direitos humanos e dos trabalhadores, nossa pesar. Sua ausência será sentida e servirá como lembrança de um ser humano abnegado de interesses pessoais e compromissado com as causas sociais.
Dom Paulo Evaristo Arns, presente! Agora e sempre!