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Na terça-feira (20) os trabalhadores vão realizar nova assembleia para discutir e avaliar as eventuais propostas da bancada patronal. Se não houver acordo será decretada greve por tempo indeterminado a partir da terça. Os trabalhadores prometem paralisações pontuais e manifestações nesse período.
Os cerca de 70 mil metalúrgicos reivindicam reposição da inflação e aumento real, valorização do piso salarial, licença-maternidade de 180 dias, organização sindical no local de trabalho e jornada máxima de trabalho 40 horas semanais sem redução no salário. A data-base da categoria é 1º de setembro.
As empresas ofereceram 9% de reajuste à fundição (7,4% de reposição da inflação, calculada pelo INPC, e mais 1,49% de aumento de real) e 8,5% (1,02% de aumento real) ao grupo 2 (setores de máquinas e eletrônicos).
Os trabalhadores das montadoras, Volkswagen, Scania, Ford, Mercedes-Benz e Toyota, conseguiram no final de agosto reajuste salarial por dois anos, com aumento real de 5%.