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Três funcionários da Legião da Boa Vontade (LBV) morreram e outras duas pessoas, o piloto e o coordenador executivo da equipe da LBV, ficaram feridas, com queimaduras, por volta das 19 horas de quinta-feira, 9, após um pouso forçado mal sucedido de um bimotor modelo Beechcraft, prefixo PT-LEU, numa área de pasto da comunidade do Córrego do Feijoal, no distrito rural de Bom Jesus do Galho, na cidade de Caratinga, cerca de 300 quilômetros de Belo Horizonte.
Durante o socorro às vítimas, os bombeiros ouviram de um dos sobreviventes que o motor começou a ratear, forçando o piloto, João Vicente Granha, de 40 anos, a tentar um pouso forçado, culminando no acidente seguido de explosão. Guimarães e Paulo Duarte Pereira, de 46 anos, coordenador da equipe da LBV, mesmo feridos, conseguiram deixar a aeronave antes da explosão.
Com queimaduras de segundo e terceiro graus, João Vicente e Paulo Duarte foram levados para o pronto-socorro municipal da cidade e transferidos para a cidade de Ipatinga, mas já estão fora de perigo.
Os três mortos, todos carbonizados, são: Belkis Faria, 35, repórter e assessora de imprensa; Clayton Ferreira, 25, fotógrafo; e Rodrigo Mafra, 26, cinegrafista. Familiares das vítimas já se deslocaram até a cidade mineira para providenciar a liberação dos corpos.
O corpo de Belkis será levado para Brasília, já Clayton e Rodrigo serão trazidos para São Paulo. Paulo Duarte, além de diretor executivo da LBV, é um empresário paulista do ramo de construção. Na terça-feira, 7, iniciou a distribuição de cestas básicas por algumas capitais, pela campanha beneficente “Natal Permanente da LBV – Jesus, o Pão Nosso de Cada Dia!”.
Depois de visitar Curitiba (PR), na quarta-feira, 8, a equipe foi até Belo Horizonte; e na quinta-feira, 9, chegou em Vitória. Nesta sexta-feira, 10, a entrega de cestas básicas seria realizada a pessoas carentes em Goiânia (GO). O avião acidentado foi cedido à LBV pelo advogado paulista Márcio Pollet, colaborador da instituição.
Segundo Márcio, o avião saiu da revisão na semana passada e estava em ordem e possui capacidade para seis pessoas, mas que recomendou a Paulo que não passasse de cinco pessoas. O advogado contou ainda que adquiriu a aeronave, fabricada em 1975, há um ano e meio, e que desde então vem fazendo uso regular do aparelho, mantendo a manutenção em dia.
Nota da Redação Sindicato dos Radialistas;
O Sindicato lamenta muito o ocorrido e mandamos os nossos sinceros pesames as famílias.
Ao Sindicato cabe alertar a todos os trabalhadores e também as emissoras para darem total atenção e respeito as normas de segurança. Segundo a LBV o avião passou por revisão e não apresentava nenhum problema. Vamos aguardar o relatório da perícia da Aeronautica para saber as reais causas do terrivel acidente. Este ano ocorreram varios acidentes envolvendo radialistas e jornalistas, caso do helicoptero da Record em São Paulo com uma vitima fatal, outro também com a Record no Rio de Janeiro onde um radialista morreu afogado ao cair no mar por causa de uma violenta onda que atingiu a embarcação. Preocupado com as condições de trabalho que coloca em risco a vida das pessoas o Sindicato vai negociar com o Sindicato patronal novas clausulas relacionado a saude e segurança para proteger a integridade fisica dos trabalhadores.