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Os próximos a sofrerem com o aumento serão os moradores que recebem energia das concessionárias Cemig (MG) e a CPFL (SP), para as quais a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já liberou os aumentos nas tarifas. Entre os principais fatores que justificam o reajuste, estão o efeito climático La Niña – que provocou chuvas abaixo da média – e os vários encargos embutidos na conta. Para se ter uma ideia, os impostos repassados ao consumidor na conta de luz já ultrapassaram os 45%, como apontou um estudo do Instituto Acende Brasil.
O aumento no valor da energia não é novidade para os brasileiros. De 2001 até o ultimo ano, os reajustes já chegaram a 186%, como informou a Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia Elétrica (Abrace). A abrace também afirma que até 2014, ano da Copa no Brasil, o valor da energia estará até 30% mais caro.
A Aneel, que agora autoriza o aumento, negou – em janeiro deste ano – a devolução de R$ 7 bilhões cobrados indevidamente dos consumidores. O valor foi acumulado entre os anos de 2002 e 2009, devido aos erros praticados no cálculo dos reajustes das contas de energia.
De São Paulo, da Radioagência NP, Danilo Augusto.