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O Exército de Israel afirma ter dado apenas tiros de advertência para o alto, mas relatos obtidos pela BBC afirmam que os incidentes deixaram pelo menos 55 feridos e de quatro a 15 mortos.
Os palestinos que lembravam o 63º aniversário da Nakba (catástrofe), que recorda o êxodo palestino depois da criação do Estado de Israel, em 1948. Nas Colinas do Golã, fronteira com a Síria ocupada por Israel, dez pessoas ficaram feridas no local e quatro morreram.
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Na Faixa de Gaza, médicos locais afirmam que os disparos deixaram 45 feridos. No sul do Líbano, os manifestantes pediam: “queremos que nos devolvam nossa terra”.
O exército israelense atribuiu aos protestos o caráter de incursão palestina no território das Colinas de Golã. O tenente coronel Yoav Mordechai, porta-voz do exército, disse considerar “muito grave” a ação dos manifestantes.
Também houve confrontos em Ramallah, na Cisjordânia. As forças de segurança israelenses responderam com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha a um grupo de manifestantes que arremessaram pedras contra os soldados em um posto de controle no caminho para Jerusalém.
Em Tel Aviv, uma mulher morreu e 15 pessoas ficaram feridas depois que um caminhão bateu em vários veículos num incidente que a polícia investiga para determinar se se tratou de um acidente de trânsito ou de um ataque vinculado à data.
As manifestações deste ano ganharam ímpeto com a onda de protestos a favor da democracia que vêm ocorrendo desde o início do ano em diversos países do Oriente Médio e do Norte da África. A repressão ocorre duas semanas depois de as duas principais forças políticas palestinas, Fatah e Hamas, terem assinado acordo para convocar novas eleições gerais na autoridade nacional.
A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul) pediu a “máxima contenção” às partes envolvidas em graves enfrentamentos, que também deixaram cerca de 200 feridos no lado libanês, segundo informou a agência de notícias DPA.
Com informações da Agência Brasil