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Danilo Augusto
Parados desde o último dia 14, os funcionários pedem reposição da inflação em 7,16% e pagamento das perdas salariais acumuladas desde 1994. Nesta segunda-feira (26) mais 1.5 mil trabalhadores aderiam ao movimento grevista.
De acordo com o motorista e membro do Comando Nacional de Negociações , Maximiliano Zelasqs, a ECT está intransigente e não abre negociação com a categoria. Ele lembra que no intuito de negociar, os trabalhadores refizeram alguns pontos da pauta, principalmente no ponto do aumento linear dos salários.
“Recuamos em cerca de mais de 50% da nossa primeira proposta. Baixamos de R$ 400 para R$ 200 no valor do aumento linear dos salários. Mas até o momento nenhuma resposta foi dada.
Maximiliano reforça que a greve está ganhando força, fato que está dificultando a realização de 30% dos serviços que são exigidos por lei.
“Em alguns estados estamos tendo dificuldades de manter os 30% do compromisso de fazer as entregas que não podem deixar de serem feitas. Essa intransigência da empresa está dificultando nosso trabalho. Os companheiros realmente estão aderindo à greve.
Outras pautas são a contratação de 21 mil funcionários e elevação do piso para R$ 1.635. Atualmente, o salário inicial da categoria é de R$ 807.