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Entretanto, não negou demissões e, por meio de comunicado divulgado à imprensa, afirma que a TV “precisa se renovar”, pois “perdeu audiência, qualidade e se tornou cara e ineficiente”. De acordo com Daniel Castro, além das demissões, que representariam cerca de 80% do quadro de funcionários, a Fundação Padre Anchieta já teria encomendado estudo sobre a viabilidade de vender seus estúdios e edifícios na Água Branca, em São Paulo. O jornalista afirma que a intenção do presidente da TV Cultura, João Sayad, pretende transformar a emissora da atual produtora de conteúdo em uma coprodutora, enchendo a grade com programas comprados. Também cita mudanças que seriam implementadas no jornalismo, que deixaria a cobertura do factual para investir em debates. “Ex-secretário de Cultura do Estado de São Paulo, João Sayad assumiu a presidência da TV Cultura em junho com a missão de reduzir a TV pública paulista a uma simples TV estatal”, afirma Daniel Castro. A Fundação Padre Anchieta não nega as informações. Em comunicado, informa que “esta é a proposta de renovação que a Administração levará ao Conselho da Fundação Padre Anchieta: a revitalização dos programas admirados, a modernização dos processos administrativos, bem como dos equipamentos, e contando com os talentos que a emissora possui e com a contratação de novos apresentadores e jornalistas”. |