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Há 03 anos, aproximadamente, o que se vem assistindo é o desmantelamento da Rádio e Televisão Record, desde a terceirização ilegal de sua mão de obra, até o desrespeito aos mínimos direitos de seus empregados.
Conforme denúncia feita em diversos boletins anteriores, tentando livrar-se dos trabalhadores que adquiriam doença em suas dependências, a empresa os afasta como mero auxílio-doença.
Essa prática foi objeto de denúncia pelo Sindicato junto ao Ministério Público que em ação judicial obteve a condenação da Record no pagamento de multa de 500 mil reais se continuar com essa prática.
Não satisfeita o que se observa é que agora a empresa não vem respeitando direitos mínimos de seus empregados. Isso porque, na data de 03 de agosto de 2015 demitiu um trabalhador que lhe prestava serviços a mais de 18 anos. Isso não seria de se espantar se esse trabalhador não estivesse em tratamento médico com cirurgia marcada e ainda, às vésperas de sua aposentadoria.
Ou seja, após sugar o sangue do trabalhador por mais de 18 anos no momento em que o mesmo mais precisava a Record o jogou na rua feito um trapo velho, cortando seu convênio que inclusive desmarcou sua cirurgia.
Ao que parece os dirigentes da Record não estão assistindo a novela OS DEZ MANDAMENTOS, uma vez que suas práticas são idênticas as do Faraó da novela. Mas é bom que saibam que todas as pragas do Egito que se levantaram contra aquele rei era a mão de Deus se contrapondo as injustiças praticadas por ele contra o povo. É isso que está ocorrendo na Record, pois os atos praticados pelo anjo caído jamais se sobressaem às mãos dos verdadeiros anjos de Deus.
Em processo movido pelo Sindicato, o Juiz cancelou a demissão do trabalhador, mandou a Record reintegra-lo e a restabelecer seu convênio médico sob pena de pagar multa diária de R$ 10.000,00. Na sentença o juiz disse: “ A reclamada (Record) ao promover a dispensa do reclamante, sem qualquer motivação, tomou uma atitude mais do que reprovável. Sua atitude foi desumana, cruel e imoral e revela total descompromisso e desprezo com a função social da empresa e com a vida daqueles que estão trabalhando em seu beneficio”
E é isso que o Sindicato está fazendo hoje: reintegrando o trabalhador demitido.