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Com término na próxima quinta-feira (28), a Oficina, que tem duração diária de quatro horas, apresentará os meandros da produção de radiodocumentários e as peculiaridades da grande reportagem em rádio. Amplamente disseminada e conhecida pelo ouvinte europeu, esta vertente do Jornalismo em rádio enfrenta dificuldades no Brasil.
Para Marilu, além da falta generalizada de estrutura, o cotidiano puxado e o posicionamento das direções das rádios são fatores cabais que impedem que a produção de grandes reportagens e documentários se torne frequente.
“O dia a dia é muito corrido. A gente tem que dar conta de duas ou três matérias; se faz muita coisa”, conta a jornalista. “As redações estão enxutas, e retirar um repórter para fazer só isso é um caos”.
Na opinião da repórter, ademais de todas as dificuldades, se houver vontade da direção, as grandes reportagens acontecessem. “As empresas tem que ter uma direção voltada para a qualidade, à excelência. Se você tem uma direção que quer, o radiodocumentário acontece e o retorno é fantástico, o ouvinte adora”, explica.
Para mais informações, acesse o site das Oficinas IMPRENSA de Jornalismo e Comunicação.