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Foi um dia para reacender as esperanças. E nada disso teria acontecido se não fossem aqueles que se dispuseram a estar nesse projeto conosco e todos os que se envolveram direta e indiretamente.
A idealização fou do NPC, mas a construção de tudo foi feita a muitas mãos. Os recursos para execução do projeto foram obtidos através da colaboração de pessoas e entidades, numa campanha de financiamento coletivo. Sem isso, não seria possível realizar um dia tão bonito.
Foram mais de 100 pessoas envolvidas.
Festival
De 10h às 20h esses grupos expuseram seus trabalhos e tornaram linda a nossa Feira da Comunicação Sindical e Popular..
O dia começou com o coral A Voz da Luta, do Sindipetro-Rj, que trouxe a voz dos trabalhadores para a rua.
Três aulas reuniram dezenas de pessoas em praça pública. O professor Josué Medeiros, da UFRJ, falou sobre os 100 anos da Greve Geral de 1917 e a luta pela redução da jornada de trabalho. Darlan Montenegro, da UFRRJ, falou sobre os 100 anos da Revolução Russa. E o professor da UNICAMP, Reginaldo Moraes, trouxe os temas Globalização, Trabalho e Comunicação para os vários jovens que o assistiam da escadaria da Câmara dos Vereadores.
Intervenções teatrais também fizeram parte desse dia. Os atores Bruno Peixoto e Ana Fernanda, do En La Barca Jornadas Teatrais, e Carlos Maia encantaram quem passava pela Cinelândia com sua arte militante.
Uma roda de conversa sobre comunicação sindical e popular, tema central do Festival, mobilizou várias pessoas em plena tarde de quinta-feira. A mesa principal tinha as jornalistas Ana Lucia Vaz e Katia Marko e os comunicadores populares Arley Macedo e Inessa Lopes, mas, após suas apresentações, as falas foram abertas e muitos se juntaram para dividir suas experiências nesse campo.
A música como comunicação popular tomou conta da Cinelândia no fim do dia. Repper Fiell, MC Julião, MC Lacerda (também conhecido como MC Papá), MC Nildo JPA e Ana Paula subiram ao palco com o rap e o funk das favelas cariocas. Logo depois, pra encerrar, o grupo ÉPreta, composto só por mulheres negras, chegou com o samba para homenagear os 100 anos da greve das tecelãs na Rússia.
O saldo do dia foi muito positivo. Ocupo-se a praça com trabalhos, militâncias, lutas e comunicações. A comunicação sindical e popular merece ser reconhecida e celebrada porque é ela que fortalece as lutas dos trabalhadores, tão necessária na difícil conjuntura atual.
Fonte: Núcleo Piratininga de Comunicação
Foto: Gilka Resende