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Por Vivian Fernandes
A coordenadora do MMC no estado de Roraima, Izaquiane Feitosa, explica que a proposta surge para apresentar um modelo alternativo ao do agronegócio, o agroecológico.
“A Campanha é um enfrentamento contra esse modelo de agricultura, que nós vemos que massacra o camponês. Então, ela surgiu com esse intuito de dar continuidade a esse enfrentamento e em busca de soluções”.
As camponesas têm como metas a promoção da saúde e qualidade de vida da população, além da produção de alimentos diversificados e saudáveis. Também a destinação de recursos públicos para a produção ecológica de alimentos, a reforma agrária, valorização do trabalho das mulheres, entre outros.
A Campanha de Alimentos Saudáveis pretende atuar em conjunto com a Campanha Permanente de Combate aos Agrotóxicos e pela Vida. A diretora nacional do MMC, Luciana Passinato, explica a proposta.
“A Campanha foi um estímulo [à produção das mulheres]. Agora a gente pode reafirmar que ela já está na hora de dar outro salto. Além do mais, de associar a Campanha de Produção de Alimentos Saudáveis com a Campanha contra os Agrotóxicos. Nós entendemos que assim como nós precisamos de uma campanha que denuncie, nós precisamos de uma campanha que proponha”.
A luta pela soberania alimentar, que atua no combate à fome e à miséria, é um dos pilares da Campanha das mulheres. No dia 16 de outubro é celebrado o Dia Internacional de Luta pela Soberania Alimentar.