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A última reunião havia sido realizada em 23 de setembro. “Vamos manter a greve forte para que os banqueiros apresentem uma proposta decente à categoria. Desde o início da campanha, os bancários estão apontando que é importante conquistar aumento real de salários, valorização no piso, aumento nos valores da participação nos lucros e resultados e melhoria nas condições de trabalho”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira.
De acordo com a entidade, na terça-feira (11) a adesão chegou a quase 36 mil bancários de 758 locais de trabalho. “Foi a força da greve, que paralisa mais de 9 mil agências de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal, que reabriu finalmente o diálogo. Agora, esperamos que os bancos venham para a mesa de negociações com uma proposta decente que atenda as justas reivindicações da categoria”, disse o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro.
A categoria reivindica reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior participação nos lucros ou resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, segurança contra assaltos e sequestros, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, entre outros itens. A última proposta da Fenaban, apresentada em 23 de setembro, foi de 8% de reajuste. Três dias antes, a entidade havia oferecido 7,8%.