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“Os jornalões da velha imprensa se dedicaram, nos últimos dias, a promover uma desmoralização do Enem (…). Factualmente, o motivo pra gritaria é pífio, mas os porta-vozes de cursinhos e de setores privilegiados da elite têm seus motivos pra tentar desmoralizar o exame”, escreveu o deputado.
Para elucidar sua teoria, Cunha cita o jornal O Globo que, segundo ele, “fala em pedido de anulação, caso de polícia, exame marcado por erros, guerra judicial, queixa-crime e desastre”.
De acordo com o deputado, o número de estudantes prejudicados com a troca de cartões de resposta representa 0,04% dos inscritos. “Foram 4,6 milhões estudantes inscritos e talvez 2 mil tenham que refazer a prova”, observou.
Segundo ele, essa campanha difamatória encabeçada pelos jornais tem como financiador ideológico – além dos cursinhos – faculdades e universidades que “arrecadam milhões” para as instituições com vestibulares. “Estão se sentindo prejudicados com as facilidades do Enem”, acusou. “Setores conservadores que preferem manter o privilégio do acesso ao ensino superior a uma minoria”, acrescentou.