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Ao som de MPB e falas no microfone do carro de som do Sindicato dos Radialistas, o primeiro dia de greve transcorreu com ânimo e concentração dos trabalhadores na porta da empresa, nesta terça-feira(31). A orientação do Sindicato é que todos os trabalhadores em greve se apresentem ao comando de greve no período de turno de trabalho, para receberem informações pois a assembleia, durante a greve é permanente.
Os grandes veículos de mídia noticiaram a luta dos trabalhadores da RedeTV! em conseguir negociar o acordo coletivo de trabalho com a empresa, mas também deram vazões as lamentações de um dos sócios da RedeTV!, que afirma estar fazendo o que ninguém acredita, que é cumprir suas obrigações com os trabalhadores.
A programação da RedeTV! segue cambaleante com muitos erros técnicos, como desfoque de câmeras, cortes de imagem em momentos errados e falta de iluminação nas programações, quando as tem. Os erros são grosseiros e parece estar sendo feitos por gente inabilitada. Sem falar no vazamento de barulhos, vindos do carro de som do Sindicato que faz assembleia permanente na porta da empresa. Nesta terça-feira (31/8) a apresentadora Claudete Troiano acabou vazando sua percepção do que ocorre dentro da emissora “-Put* confusão”, segundo ela. As informações levantadas é que nesta quarta-feira mais trabalhadores devem aderir a greve, pois além do cansaço, chega o desânimo de trabalhar, cumprir uma obrigação para uma emissora que não faz a sua.
Os trabalhadores querem reajuste salarial pois estão há quatro anos com salários defasados, querem o pagamento do PPR desse período, além da aplicação de resposição nas clausulas econômicas. A assinatura do acordo coletivo irá permitir que a empresa consiga pagar o que deve, bastando para isso negociar com o Sindicato, que sempre se manteve a disposição para negociar.
O Sindicato dos Radialsitas segue mobilizando os trabalhadores, em piquete na porta da empresa, para manterem todos informados a respeito do movimento, além de convencer os que ainda entram para trabalhar e seguem com a esperança de receberem um tapinha nas costas, quando tudo terminar.