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Pela primeira vez, neste dia 13 de fevereiro comemora-se o Dia Mundial do Rádio. A data foi aprovada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas no ano passado, em referência à criação da própria Rádio ONU, em 1946. A comemoração foi proposta pelo Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), com o objetivo de destacar a importância deste meio de comunicação “para chegar às comunidades mais distantes e às pessoas em situação de maior vulnerabilidade social, como os analfabetos, deficientes, mulheres, jovens e segmentos mais pauperizados da sociedade, e que além de tudo oferece uma plataforma para intervir no debate público, independente do nível educacional dos ouvintes”.
Apesar de sua forte importância e penetração, de acordo com a Unesco, em todo o mundo cerca de um bilhão de pessoas ainda não têm acesso ao rádio.
O Dia Mundial do Rádio pretende destacar também as mudanças vividas pelo meio, com a convergência tecnológica e novas formas de oferta de serviços radiofônicos (como a internet).
A Organização do Sistema ONU ressalta também que o mercado de rádio brasileiro é o segundo maior das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2009, o rádio está presente em 88% dos lares, 80% dos carros em circulação e em 36% dos telefones móveis em uso no país.
Para os trabalhadores, a data representa uma oportunidade para pautar os desafios colocados: aumentar a participação das mulheres na categoria, que ainda gira em torno dos 30% em todo o mundo; garantir salários dignos e condições de trabalho decentes (incluído aí diretrizes e ações efetivas para preservar a segurança e a vida dos profissionais que atuam nas ruas); defender a radiodifusão comunitária e a democratização das comunicações, entre outras necessidades.