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Ao invés disso, a empresa além de manter as demissões, também demitiu o Billy, mesmo sabendo de sua estabilidade garantida pela constituição.
O Sindicato então abriu processo no Ministério Público do Trabalho (MPT), responsabilizando a Record e também a Magma cenografias e montagens (empresa terceirizada para o setor) pelas demissão e pela terceirização do setor da maquinaria, o que é contra a lei;
Além das vias judiciárias, o Sindicato procurou organizar os trabalhadores para resistir ao ataque do patronal, foram feitos vários atos na porta da emissora para mobilizar a categoria, já que a intenção da Record era terceirizar mais setores e realizar mais demissões.
O Sindicato junto-se a FITERT e fez uma denúncia na Organização Internacional do Trabalho (OIT), contra a Record sobre o impedimento de organização sindical e por desrespeitar as leis de proteção ao trabalho.
Por ter sido condenada, a emissora deverá recontratar, num prazo de 45 dias, todos os maquinistas demitidos em março de 2015, o setor foi substituído por uma empresa terceirizada, caso não cumpra a determinação, a empresa deverá pagar multa de 5 mil reais ao dia por trabalhador.
A empresa está PROIBIDA de manter contratos de terceirizados em funções de radialistas, sob pena, também, de pagar multa de 5 mil reais por trabalhador terceirizado.
A sentença condena a emissora a pagar uma multa de 5 milhões de reais por substituir trabalhadores por uma empresa terceirizada, o recurso será destinado ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), o mesmo destino terá as multas, se forem necessárias.
Foi uma vitória para os trabalhadores Radialistas, não apenas da Record, mas de todo Brasil.
A diretoria do Sindicato junto com seu corpo jurídico empenharam-se ao máximo, porque ninguém e nenhuma empresa está acima da lei.
Fonte: Assessoria de Comunicação