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Na última quarta-feira (15), representações sindicais da capital federal promoveram um ato público durante a inauguração da nova sede da empresa e entregaram ao ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Franklin Martins, uma carta em que reconhecem o fortalecimento da comunicação pública, mas reclamam o mesmo empenho no aumento salarial real.
Em negociações prévias, a direção da EBC – presidida por Tereza Cruvinel – aprovou previamente oito reivindicações dos funcionários: a divisão de férias para empregados com mais de 50 anos de idade; o abono de faltas para acompanhamento de consultas de filhos ou dependentes econômicos com até 14 anos; a ampliação do programa de gestão de pessoas (inclusão de ações pró-equidade de gênero e étnico-racial); a complementação de auxílio previdenciário para empregados licenciados há mais de 120 dias por AVC com sequela, cardiopatia e nefropatia graves; a criação de ambiente de amamentação para mães lactantes; a exclusão das mães lactantes das escalas de plantão; a restrição na divulgação dos trabalhados da comissão de ética para as partes envolvidas; e o orçamento participativo, em que os funcionários da empresa podem opinar.
Por ora, a EBC rejeitou elevação de piso salarial de R$ 2,6 mil para R$ 3,8 mil; adicional de 20% para quem trabalha em áreas especiais como subsolos e pisos intermediários; e adicional de 55% por trabalho multimídia; entre outros.
Segundo apuração do Portal IMPRENSA, apesar do decreto do estado de greve, as negociações com a EBC se mostraram satisfatórias e a mobilização está aberta para negociar as reivindicações, mesmo que não atendem a totalidade das exigências.
Na próxima sexta-feira (17), os funcionários se reúnem em nova assembleia para debater a resposta da administração da empresa e decidir sobre os próximos passos. As informações são do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF).