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Não bastasse os baixos salários e condições precárias de trabalho os trabalhadores de empresas de Rádio e Televisão são obrigados a se deparar com pessoas desequilibradas emocionalmente, por não entenderem de como viver numa sociedade democrática de plural do ponto de vista político.
Não é de agora que o Sindicato dos Radialistas tem alertado as empresas a respeito da diminuição do quadro de trabalhadores nas equipes de reportagens. Anteriormente, a equipe composta por operador de câmera, auxiliar de câmera motorista e jornalista, reduziu para dois trabalhadores. Quando não, jornalistas se transformam em abelha, termo usado para os trabalhadores que ocupam a função de fazer as matérias com captação de imagem.
O significado da redução de quadros de trabalhadores nas equipes externas, os baixos salários, além de uma sociedade vitimada pelo jogo político onde as empresas de Rádio e TV são players, ao defenderem uma posição política, joga os trabalhadores a situações em que expõe suas vidas em risco de morte. É obrigação legal e moral das empresas de comunicação não exporem seus trabalhadores para serem assediados moralmente, muito menos agredidos fisicamente. Por isso a diretoria do Sindicato dos Radialistas no estado de São Paulo observa e pontua as empresas a manter, pelo menos, o auxiliar de câmera, para, como o próprio nome diz, auxiliar o operador de câmera não só tecnicamente, mas ser um observador no momento do trabalho e alertar a equipe para se resguardarem de ataques que houver.