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Ele afirma que o Hospital não estava cumprindo um acordo de 1996, que garantia uma jornada de trabalho de 30 horas semanais para os funcionários do setor administrativo. Acusado de insubordinação, ele comenta que a demissão foi resultado de uma sindicância aberta em 2007 – e que só agora teve o resultado pulbicado no Diário Oficial do Estado.
“Foi uma demissão de perseguição sindical. Não foi sobre minha pessoa. Essa direção já está aí mais de cinco anos e desde então ela persegue o Sindicato. Quando o Sindicato tenta organizar os trabalhadores do Hospital e organizar algum curso é impedido. Muitas vezes até a Polícia foi chamada para barrar o Sindicato. Foi uma demissão contra a organização do Sindicato.”
O Hospital, por meio da assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Estado afirmou que a abertura da sindicância e a exoneração do funcionário não foram movidas por motivos políticos, mas sim, por conta de ameaças e ofensas do sindicalista contra duas superiores durante uma reunião. A Secretaria também informou que José tem um histórico de suspensões.
De acordo com o SindSaúde-SP a demissão deve ser encarada como perseguição política e representa um desrespeito à liberdade e a autonomia da prática sindical.
De São Paulo, da Radioagência NP, Danilo Augusto.