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Nossos direitos não foram presentes de patrões e governos, mas sim fruto da luta organizada da classe trabalhadora no mundo todo. Mas o Capital e seu Estado usam de diversas formas para tentar esconder a história de lutas da classe trabalhadora.
No Brasil enfrentamos os ataques dos patrões, dos governos da ditadura militar e também dos governos eleitos no período da consolidação da democracia no país. Ou seja, os governos atendem aos interesses da classe economicamente dominante, que nos exploram no trabalho.
Menor salários, menos direitos e mais acidentes. Tentar dividir a classe para multiplicar seus lucros: é isso que o Capital quer
O que estamos vivendo em 2015 é mais um exemplo de como os empresários se movimentam para exigir que o Estado amplie as formas de explorar ainda mais trabalhadores.
É isso que os patrões querem do governo Dilma: facilitar as demissões, pois com as medidas provisórias, principalmente a que se trata do auxílio doença, os patrões vão fazer de tudo para colocar no olho da rua os trabalhadores que adoecerem por causa das condições de trabalho.
É isso que os patrões querem dos deputados: que liberem geral a terceirização para que numa mesma fábrica, num mesmo banco ou nos diversos setores do funcionalismo publico, como nos Correios, na Previdência, na Saúde, nas escolas tenhamos dezenas de crachás diferentes, mas a maioria dos trabalhadores realizando a mesma função e cada um com um salário mais arrochado que o outro.
Romper as cercas das categorias e construir a necessária greve geral
A greve é um dos mais importantes instrumentos de luta dos trabalhadores. Mas a greve não constrói com anúncios como os que saíram no mês de abril nas redes sociais. A greve se constrói em cada local de trabalho junto às organizações comprometidas com os trabalhadores.
E é o momento de romper as cercas que tentam nos dividir em categorias para construir em cada local de trabalho a greve geral que pare a produção, os serviços e a circulação de mercadorias.
Viva a luta dos trabalhadores e trabalhadoras!
Viva o 1º de maio!