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Assange é responsável pela divulgação de milhares de documentos confidenciais sobre o governo dos Estados Unidos e enfrenta acusações de crimes sexuais na Suécia, as quais ele nega.
Em declaração publicada em seu site, Moore afirma disponibilizar seu portal e servidores para manter o WikiLeaks no ar e critica opiniões de políticos dos EUA contra o fundador da organização especializada em vazamentos de informações sigilosas.
“Eu apoio Julian Assange, a quem eu vejo como pioneiro da liberdade de expressão, da transparência de governos e da revolução digital no jornalismo. Seu compromisso em expor as falhas de governos e negócios oferece à sociedade a chance de se proteger desses delírios. Alguns não eram simples delírios, alguns eram crimes”, disse o cineasta em testemunho enviado ao tribunal inglês.
“Governos sempre se sentiram desconfortados por uma imprensa contestadora”, completa Moore.
Para ele, o trabalho de Assange tornou o mundo e os EUA lugares mais seguros e revelou as figuras que levaram os norte-americanos à guerras baseadas em mentiras.
Julian Assange deverá permanecer mais 48 horas sob detenção em Londres após a promotoria da Suécia recorrer da decisão de liberdade apresentada nesta terça-feira por juíz britânico.
Ele estará livre até sua próxima audiência, marcada para 11 de janeiro de 2011, com uso de dispositivo eletrônico de localização e apresentação à polícia diariamente às 18h, informa Reuters.