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A presidente do Sindicato dos servidores Municipais de Presidente Prudente, Ana Lucia Flores, fez um descritivo das formas de assédio moral e deu exemplos de como o ele acontece. Mesmo o assédio moral sendo um fator histórico nas relações de trabalho, essa nomenclatura só começou a vigorada no ano 2000. Para que a situação seja revertida, o assédio tenha fim, um dos elementos básicos, é a informação.
“Não estamos apenas vendendo nossa força de trabalho, está indo além, estamos vendendo nossa saúde”, afirmou Flores. As condutas de violência moral, portanto vem adoecendo trabalhadores, não apenas de saúde física, mas a saúde psíquica e metal, diversos trabalhadores estão desenvolvendo síndrome do pânico, depressão, crise de ansiedade, entre outras enfermidades.
A sindicalista acredita que é papel da entidade sindical estimular o debate sobre assédio moral e promover atividades para ajudar os trabalhadores a entenderem e muitas vezes se libertarem do assédio.
Jair dos Santos, dirigente do sindicato dos metalúrgicos de Campinas e região, fez um questionamento para falar sobre o assédio moral: que tipo de ambiente de trabalho queremos? O metalúrgico afirma que não se pode fazer a discussão sobre assédio moral sem falarmos da forma de sociedade que queremos.
Para Santos o método de trabalho já é assediadora. “Para o modo de produção atual é necessário que exista o assédio nas relações de trabalho, com a finalidade de o trabalhador gerar a mais-valia para os capitalistas”, disse Santos.
Por isso, o combate das doenças relacionadas ao trabalho e do assédio moral passa pela organização dos trabalhadores como classe, finaliza Santos.
Fonte: Assessoria de Comunicação