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Marco Ribeiro, radialista, foi um dos expositores no debate sobre novas tecnologias. Ele divide essas tecnologias em 4 categorias: Novas Máquinas; Novas Nomenclaturas; Novas Funções; Novas formas de sistema de organização dos trabalhadores.
As novas máquinas fazem com que o modo de se trabalhar se modifique em como operá-las e por vezes não necessitem mais de pessoas operando. As novas nomenclaturas acabam, muitas vezes, em criar funções que acumulam cargos, mesmo caso das novas funções que além de conjugar tarefas, surgiram, por conta das modernidades, foram criadas. Já as novas formas de sistema de organização dos trabalhadores vem desregulamentando totalmente o trabalho dos radialistas, como por exemplo: a terceirização, a pejotização, a extensão da carga horária, entre
Mário Ferreira da FITERT trouxe ao debate diversos exemplos, como os trabalhadores que fazem Mochilink, onde o trabalhador exerce mais de 4 funções, carrega muito peso e sofre com estresse de pressão.
O dirigente da FITERT, ainda, explanou sobre as doenças que atingem a categoria a anos, como no exemplo dos operadores de câmera que tem danos nos ombros e na coluna.
Marco Ribeiro acredita que a crise não é apenas cibernética, pois essa termologia se refere a relação das máquinas com os seres humanos, mas a crise extrapola esse nicho e abrange inclusive a política ideológica vinda do neoliberalismo. E, para o radialista, a solução para a crise é a organização no local de trabalho, que é árdua, mas necessária.
O debate no domingo, será dedicado à elaboração do plano de luta, a resolução será publicada em breve.
Fonte: Assessoria de Comunicação