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O governo ilegítimo e golpista de Michel Temer e seus aliados em todas as esferas de estado vêm, de maneira arbitrária, colocando em prática a retirada de direito da classe trabalhadora. A reforma da Previdência e a aprovação da Lei da Terceirização têm como consequência a precarização ainda maior da vida de quem trabalha.
Pela proposta da reforma da Previdência, para se ter direito à aposentadoria, será necessário trabalhar por cerca de 49 anos e ter idade mínima de 65 anos, se quiser a aposentadoria integral. Sem falar que se iguala essa data limite para homens e mulheres, desconsiderando o cotidiano de dupla jornada das mulheres, que trabalham em casa tanto quando no mercado formal.
Já o projeto de lei que autoriza a Terceirização de qualquer área de atuação, inclusive para as atividades fins, representa a retirar dos direitos garantidos na CLT e colocar toda a classe trabalhadora a mercê dos perigos da terceirização. Em postos terceirizados se trabalha cerca de 3 horas a mais por dia, ao mesmo tempo que se ganha cerca de 24% a menos, segundo dados do Dieese. Além de diversos direitos duramente conquistados, como FGTS, e benefícios como vale alimentação serem ignorados. De 10 acidentes de trabalho, 8 acontecem com trabalhadores terceirizados.
Nesse momento se coloca a importância da união dos trabalhadores e da participação ativa nas lutas contra esses absurdos. Por isso, estaremos mobilizados, ocupando as ruas, juntos com entidades de trabalhadores, organizações sociais e populares e movimentos estudantis para dizer NÃO à reforma da Previdência, NÃO para a lei da Terceirização e NÃO para esse governo ilegítimo e golpista.