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Por Vivian Fernandes
Reunidos em assembleia na última terça-feira (30), eles decidiram lutar por seus direitos e cobrar da usina o pagamento das horas não contabilizadas de seu trabalho. Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), que acompanha o caso, os salários não são pagos corretamente.
Os cortadores relatam que não são contabilizados os valores referentes às horas extras gastas no percurso do empregado até o local de trabalho, por ser lugar de difícil acesso. No caso dos indígenas, são percorridos 375 quilômetros de ida e volta por dia para chegar até os canaviais.
Também foram feitas denúncias semelhantes sobre a Usina São Fernando, pertencente ao Grupo Bertim. Além dos cortadores e da CPT, participaram da assembleia representantes de sindicatos da região e do Ministério Público do Trabalho.