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A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) divulgou que, em 2013, os investimentos publicitários na TV aberta cresceram 9% em relação ao ano anterior. O levantamento foi realizado pelo Ibope Media, divulgado na quarta-feira (5). O meio faturou R$ 59 milhões em verbas de mídia, ante R$ 51 milhões em 2012, e manteve a liderança no ranking anual do bolo publicitário, com 53% do total arrecadado.
O rádio alcançou R$ 4,7 milhões, um aumento de 4% em relação a 2012, quando obteve 4,19 milhões.
São Paulo continua sendo o líder entre os mercados monitorados, mas com uma participação menor nos investimentos, de 28% para 26% em relação ao ano anterior. Belém foi a praça que apresentou crescimento acima da média nacional.
MENOS DESPESAS
Depois do crescimento nos ganhos em 2013, a partir de janeiro deste ano as empresas de radiodifusão reduziram suas despesas previdenciárias. A contribuição patronal baixou de 20% sobre o montante da remuneração dos empregados para 1% do valor das receitas brutas, excluídas as vendas canceladas e descontos concedidos pelas emissoras na venda de seus produtos. O benefício está garantido até dezembro deste ano, mas a presidenta Dilma Rousseff já anunciou que pretende estende-lo de forma definitiva.
MESMO ARROCHO
Apesar das boas notícias para o mercado de radiodifusão, as empresas seguem negando direitos aos trabalhadores, achatando salários e atuando contra a aprovação do projeto de lei que institui o piso salarial nacional dos radialistas no valor de R$ 2.488,00.