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Comunicado à imprensa:
TRABALHADORES DO SBT
PROTESTAM EM
FRENTE DA EMPRESA POR
DIREITOS TRABALHISTAS
Na manhã do dia 23 de novembro os trabalhadores do SBT se organizaram junto
ao Sindicato e protestaram pelo reconhecimento de seus direitos trabalhistas, em
frente da empresa. Além dos diretores
do Sindicato dos Radialistas o protesto também contou com a presença dos
familiares dos trabalhadores, que foram em massa prestar solidariedade e dar
seu apoio à causa.
Eles reivindicam que o SBT reconheça e pague o adicional de periculosidade para todos aqueles que exercem
suas atividades em setores que os exponha à risco de morte.
Desde
1997, ou seja há mais de 14 anos, o Sindicato dos Radialistas entrou com
processo contra o SBT. O Juiz enviou um Perito a empresa, que confirmou o que o
Sindicato falou no processo, ou seja, os trabalhadores prestam serviços em condição de risco. O SBT
foi condenado a pagar a esses trabalhadores o ADICIONAL DE PERICULOSIDADE, que representa 30% (trinta por
cento) de tudo que ele recebe (salário, horas extras, etc). No entanto o SBT
continua enrolando o processo. Já se passaram quase 15 anos e os trabalhadores
continuam sem receber. O SBT, diferente das outras emissoras, ainda nem começou
a pagar para os ativos. Muitos já tem direito há 19 anos de diferenças.
Os
trabalhadores reclamam que além de não quitar o débito, o Sr. Silvio Santos
continua explorando e “empurrando com a barriga um processo e um direito
já ganho na justiça em 1a e 2a instância”, com o SBT recorrendo em
Brasília. O SBT tem este débito com trabalhadores e ex-trabalhadores e eles
querem receber seu dinheiro em vida.
No documento distribuído pelos
trabalhadores durante a manifestação eles lembram ao empresário que “não é apenas seu auditório que quer
dinheiro, seus empregados também querem!” e ressaltaram que “Esse
dinheiro É FRUTO DO TRABALHO, DO SUOR DIÁRIO de seus empregados que ajudaram a
gerar sua riqueza.”
A Campanha dos trabalhadores para que
Silvio Santos pague o acréscimo de periculosidade continua. Em breve
comunicaremos o próximo ato.