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Os cerca de 10 mil trabalhadores do setor de construção e mobiliário que atuam no polo petroquímico de Cubatão, na Baixada Santista, decidiram em assembleia hoje (9) manter a greve iniciada há três dias. Na segunda-feira (13), eles vão realizar novo encontro para decidir se mantêm a paralisação até o julgamento do dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), de São Paulo, previsto para a próxima semana.
Segundo o presidente do sindicato da categoria (Sintracomos), Marcos Braz de Oliveira, o Macaé, na audiência de conciliação realizada ontem no TRT, representantes do sindicato e das empresas Tomé, Potencial e IMC, não chegaram a acordo.
As empresas ofereceram reajuste de 7,16%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e 1,5% de produtividade, o que totaliza 8,76%. Os trabalhadores reivindicam 12% de reajuste, participação nos lucros e resultados equivalente a 1,33 salário, pagamento dos dias parados e estabilidade após a greve.
Nota redação Sindicato dos Radialistas;
A luta por melhores salários e condições de trabalho dos trabalhadores petroquímicos de Cubatão é inspirador para nossa categoria. Sem luta não conquistamos nada. Esperar “bondade” do patronal é como “enxugar gelo”. Não leva a lugar nenhum. Muito menos esperar o posicionamento da Justiça. Entre em contato com o Sindicato. Vamos a luta companheiros!