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Tal revelação inviabiliza a candidatura do humorista de acordo com a legislação eleitoral.
Em 2003, segundo informa o jornalista Ricardo Feltrin, colunista do UOL, o humorista foi convidado em diversas ocasiões para participar do programa, à época apresentando por Gugu Liberato, atualmente na Record.
O palhaço teria papel fixo no dominical e deveria contar piadas ao público, escritas por um redator do programa, que tinha a função de repetir as piadas várias vezes até que o humorista as decorasse.
Em julho deste ano, Tiririca foi novamente convidado pela produção para participar do programa, e indagou se deveria “decorar alguma coisa, porque vocês sabem que eu não sei ler e nem escrever”. Ao ser questionado por um produtor se não pretendia aprender, o palhaço disse que não levava “jeito nenhum”.
Tendo como base reportagem da revista Época, o promotor Maurício Antônio Ribeiro Lopes, da 1º Zona Eleitoral de São Paulo, moveu duas representações à Justiça Eleitoral requisitando que seja confirmado se Tiririca é de fato analfabeto. Na outra ação, o promotor o acusa de falsidade ideológica por ter revelado que todos os seus bens estão em nome de outras pessoas devido a processos judiciais.