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Com informações da Fitert
Foi instalada ontem a Plenária Eleitoral que definirá quem serão os responsáveis pela condução da Federação no triênio 2017-2010. A composição da diretoria da Fitert se dá por representação de sindicatos filiados, assegurando que a base da categoria tenha voz na definição das prioridades e ações da entidade, que atualmente agrega 25 sindicatos em 20 estados do país, além do Distrito Federal.
A comissão eleitoral é composta por representantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), da Contracs (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio e Seviços) e do FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação), com assessoria dos advogados da Federação.
Pela comissão, o dirigente da CUT/Brasília, Douglas Almeida, ressaltou que o momento é de “muitos desafios, colocados por um governo ilegítimo que vem impondo reformas profundas para retirar direitos dos trabalhadores”, e que este deve ser o norte de manutenção da unidade da Federação para defender os direitos da categoria. No mesmo sentido, Antônio Almeira Júnior, secretário geral da Contracs, ressaltou que este é um fórum que deve “privilegiar os debates políticos de conteúdo para o avanço das lutas dos trabalhadores”.
O congresso, que acontece nestes dias 6 e 7 de outubro, discutirá a conjuntura nacional e internacional, os efeitos das reformas trabalhista e previdenciária nas vidas dos trabalhadores, os impactos das novas tecnologias e da lei 13.424/2017 (que dispõe sobre o processo de pedidos de renovação de concessão e permissão dos serviços de radiodifusão no Brasil e aglutina funções previstas na Lei dos Radialistas, impondo a “multifuncionalidade” não remunerada aos profissionais da categoria). Além de alteração no artigo 7º do estatuto da Federação, que estabelece as prerrogativas e deveres da entidade.
A diretoria da Fitert saúda todas e todos os participantes da Plenária Eleitoral e do Congresso, um espaço de organização fundamental para a luta dos radialistas brasileiros por valorização profissional, contra a retirada de direitos sociais e trabalhistas e o golpe institucional que tem levado o país a retrocessos cotidianos.