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No mês de abril, cerca de 2 mil servidores públicos protestaram na Esplanada dos Ministérios contra o PLP 549 – que estabelece limites às despesas com pessoal e encargos sociais da União. Segundo os grevistas, as medidas podem congelar os salários e impedir a realização de novas contratações por meio de concursos públicos.
De acordo com a integrante da direção executiva do sindicato da categoria em São Paulo, Angélica Olivieri, a situação se agrava há mais de uma década.
“Não tivemos nossas reivindicações atendidas. O nosso movimento é pressionar o STF para colocar nossas reivindicações no orçamento. Queremos receber já no próximo ano. Pedimos uma revisão salarial porque temos um congelamento há anos. Estamos conseguindo repor as perdas da inflação nos nossos salários por força de leis específicas. Não temos data-base há uns 15 anos e a última revisão [nos salários] foi em 2006.”
Angélica informa que nesta quinta-feira (16) serão realizadas assembleias para planejar as ações do próximo ano. A retomada das mobilizações acontece no retorno do recesso de fim de ano.