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Lojas Americanas no centro da Cidade de Campo Grande. Foto:Carlos Morcego
Marcio garante ter sido alertado por outro segurança a correr, pois “o agressor era violento e lutador de Jiu-jitsu” e poderia matá-lo. As agressões provocaram uma fratura no nariz, ferimentos no olho, além de lesões nos lábios e no maxilar, conforme laudo do Instituto Médico Legal (IML). Marcio será submetido a uma cirurgia para reparar os ferimentos.
Em entrevista à agência de notícias Afropress, o irmão da vítima assegura que a agressão foi motivada por racismo. A unidade das Lojas Americanas não registrou nenhuma ocorrência de furto.
O caso será investigado pela Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário de Campo Grande, que deve instaurar inquérito para apurar os crimes de racismo, lesão corporal, tortura, ameaça e calúnia.
Em 2009, o vigilante Januário Alves de Santana foi torturado por seguranças depois de ser tomado por suspeito de roubo do seu próprio carro numa loja dos supermercados Carrefour, em Osasco (SP). A vítima foi indenizada por danos morais e materiais. Os agressores foram enquadrados pelo crime de tortura, motivada por discriminação racial, medida inédita no Brasil.
De São Paulo, da Radioagência NP, com informações da Midiamaxnews e da Afropress, Jorge Américo.