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A postura da empresa é para dizer, o mínimo, criminosa, pois as orientações das autoridades de saúde continuam as mesmas. Na verdade o que se observa é que a empresa nunca esteve preocupada com a saúde dos trabalhadores. Na primeira onda liberou os trabalhadores porque não tinha trabalho e agora, com o quadro reduzido em razão das inúmeras demissões ocorridas, estão pouco se lixando com a saúde dos trabalhadores, obrigando-os a trabalhar de graça, expostos ao perigo da contaminação.
Nos últimos anos a direção da empresa vem soltando vários balões de ensaio para ver até onde consegue tirar o couro de seus trabalhadores. E isso vai continuar ocorrendo se não houver reação e mobilização dos trabalhadores. Somente de forma organizada, junto com o Sindicato, podemos fazer a direção da empresa ter mais consciência da necessidade de valorizar seus trabalhadores.
Trabalhadores que tem restrições de exposição no trabalho, não podem fazer horas extras, mas na visão da empresa, podem fazer compensação de horas, em plena segunda onda da Pandemia. É falta de coerência ou completa irresponsabilidade com esses trabalhadores?