Compartilhe
Por Danilo Augusto
De acordo com Maria Luiza Pires, trabalhadora dos Correios em Minas Gerais, a decisão do TST confirma a força da greve, que teve início no dia 14 de setembro. Ela destaca que os grevistas devem continuar lutando por melhores condições de trabalho.
“Só a luta e a mobilização dos trabalhadores é que pode reverter esse quadro. O pior é que a Empresa continua intransigente. É lamentável”.
Recentemente, em uma reunião entre a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e o comando de greve da Fentect, a ECT ofereceu R$ 80 de aumento real e 6,87% de compensação salarial ao trabalhadores. Em relação aos dias parados, os funcionários teriam parte descontados em folha de pagamento e o restante seriam compensados com trabalho extra e aos sábados. Porém, a proposta foi negada pelos trabalhadores em assembleias em todo o Brasil. Para Luiza, esse é um dos principais pontos em desacordo.
“A categoria não vai concordar com os descontos dos dias parados. Também não vamos aceitar proposta de escravidão, que é trabalhar nos sábados e nos domingos para repor o serviço, como a Empresa quer”.
No início da greve, os trabalhadores reivindicavam aumento linear de R$ 400, reposição da inflação em 7,16% e elevação do piso salarial de R$ 807 para R$ 1.635.
Para tentar um acordo, uma nova reunião está marcada para esta sexta-feira (7) no TST.