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Em meio as difíceis negociações da campanha salarial 2018/2021, a Rede Globo concede reajuste salarial aos seus trabalhadores e pressiona, através do sindicato patronal a não assinarem convenção coletiva/acordo. Ora, com isso, a vênus platinada garante paz e sossego nos corredores de sua empresa, mas emperra as negociações, para que as demais empresas de comunicação, não tenham a mesma autonomia e independência que a Globo tem. Até quando a TV Record seguirá a cartilha de obediência da Globo?
Sindicato envia proposta de Acordo Coletivo
Bom ressaltar que a Record também não se posicionou a respeito de atender a reivindicação, para garantir não só os reajustes salariais, o PPR, mas todas as cláusulas da convenção coletiva, num acordo coletivo individual com o Sindicato.
É fato que a inflação já corroeu boa parte do poder de compra dos salários e, nada mais justo, que seus trabalhadores tenham o reajuste salarial o os benefícios da convenção coletiva, celebrada num acordo entre a Record e o Sindicato. Para isso, os trabalhadores tem de se organizar, junto com o Sindicato. Não haverá mudança no quadro, se os trabalhadores da Record não pressionar coletivamente a empresa.
Record provoca aglomeração de trabalhadores em suas dependências, colocando em risco a vida de seus profissionais
No início de uma segunda onda de Pandemia emissora do Bispo Macedo não responde a solicitação do Sindicato em providenciar transporte aos trabalhadores, em tempos de chuva, para evitar aglomerações no saguão da entrada da Varzea.
Nesta segunda-feira (30) o local ficou lotado de trabalhadores, que saiam ou que esperavam para entrar na empresa. Foi solicitado que a TV Record, pelo menos na hora da saída, disponibiliza-se uma VAN para liberar os trabalhadores para irem embora e, consequentemente, contribuiria para evitar aglomeração no local. Comunicada sobre o problema, responsável do RH não se posicionou. Esperar até quando?
Com vidas em risco, a irresponsabilidade de alguém do RH é automaticamente repassado para direção da empresa.