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Durante os últimos quatro dias, diversas mesas coletoras percorreram estradas, cidades e empresas de Rádio e TV, no Estado de São Paulo, a procura dos votos dos radialistas paulistas. Segundo Nivaldo José Alves, 50, as eleições ocorreram normalmente, sem nenhum incidente grave. Avalia que o processo conseguiu atingir o quorum necessário, exigido pelo estatuto da entidade, para legitimar o pleito.
Presentes na coleta de votos e na abertura do processo de contagem, diversas entidades de classe, como os Metalúrgicos de Limeira, Metalúrgicos de Santos, Radialistas de Brasília, Metalúrgicos de Campinas, Sapateiros de Franca, Previdenciários de SP e INTERSINDICAL, que deram apoio à esta etapa de organização dos Radialistas de SP.
A Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Rádio e TV, FITERT, também se fez presente na pessoa de Nascimento Silva, 52, presidente da entidade. Segundo ele, que esteve presente na TV Bandeirantes, “pintaram” um quadro de que ninguém iria votar. Não foi oque ocorreu. Afirma que do universo de votantes, conseguiram coletar mais de 50% dos votos, descontando aqueles que estavam de férias, de licença médica ou que não trabalhavam mais na empresa. Constatou que a campanha pela abstenção, realizada por três ou quatro trabalhadores da categoria, que não conseguiram atender as exigências para inscreverem sua chapa, não atingiram seu intento. Para inscrição de chapas eram necessários 36 integrantes.
Marco Ribeiro, 48, membro da Comissão Eleitoral avalia que a categoria fez valer seus interesses em participar ativamente do pleito. “- Tivemos urnas com mais de 90% do quorum, afirma”. Relata que no bojo, quase dois terços dos votos necessários, foram coletados.
A apuração iniciou às dez horas da manhã e, segundo a Comissão Eleitoral, a previsão é de que se encerre ainda neste período.