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Em assembleias regionais, realizadas no dia 10 (sábado), foi rejeitada por unanimidade a proposta do patronal e decidiu-se que o sindicato continuará com as negociações e só chamará assembleia quando houver uma proposta razoável. No dia 13 de maio aconteceu mais uma rodada de negociação da Campanha Salarial 2014 dos Radialistas de São Paulo.
Mais uma vez os patrões se mostraram intransigentes com os direitos dos trabalhadores. Compare na tabela abaixo, as reivindicações dos trabalhadores e as propostas dos patrões .
No que diz respeito ao reajuste salarial, a proposta das empresas é de apenas 5%. Isso não garante nem a reposição da inflação do período, que segundo o Dieese foi de 7,4%. Quanto ao aumento real a situação fica ainda pior, o patronal não quer garantir aumento real aos trabalhadores.
A ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) publicou no inicio deste ano que o faturamento das rádios em 2.013 aumentou 9,67% e o da TV 7,44% com relação a 2012, exceção feita a TV GLOBO cujo faturamento aumentou por volta de 15%, tudo isso sem contar com o faturamento que terão neste próximo período de Copa do Mundo da FIFA no Brasil, onde as emissoras lucraram ainda mais. Entretanto, a proposta de aumento real aos trabalhadores é de 0%.
Sobre o piso salarial, a porcentagem de aumento na proposta dos patrões também é de 5%. Isso vai contra todo histórico de negociação, onde sempre houve uma porcentagem maior para o interior, garantindo assim, melhores condições a estes trabalhadores. A reivindicação dos trabalhadores é a unificação do piso, cujo valor é aquele o indicado pelo DIESSE. Está cada dia mais caro viver e as empresas querem cada vez mais tirar a possibilidade dos trabalhadores de terem uma vida digna.
A proposta dos patrões para o vale refeição/cesta básica é uma vergonha. Eles querem retirar um direito já conquistado do vale refeição para todos, além disso, querem flexibilizar esse direito. Nas empresas que era concedido o vale compras ou cesta básica, este direito, segundo a convenção atual devem ser mantidos e deve-se conceder o vale refeição. As empresas querem tirar este direito.
Outro direito trabalhista que os patrões querem tirar, é a garantia de estabilidade. Querem trocar a estabilidade por indenizações. Para os trabalhadores as vésperas da aposentadoria os patrões pretendem retirar seu direito de continuar trabalhando até se aposentar. Não bastasse isso, esse mesmo trabalhador, ainda fica com o encargo de pagar o INSS até se aposentar. Ou seja, além de ficar desempregado traz para si mais um ônus. A indenização para aqueles que retornam do afastamento por doença lhes retira o direito a plena e integral recuperação.
Nos próximos dias os movimentos sociais vão intensificar as manifestações contra a COPA da FIFA no Brasil. Esse é um momento propício para os radialistas aumentarem sua união e organização e se juntarem a essas mobilizações. Só assim será possível não perder nenhum direito já conquistado e conquistar condições dignas de trabalho e vida.
Outro exemplo que ficou na história foram os garis do Rio de Janeiro, da região do Grande ABC de São Paulo e de Belo Horizonte. Depois de realizarem greve, fizeram grandes conquistas e mostraram que quando o trabalhador é consciente, conquista o que merece.
NENHUM DIREITO A MENOS, RUMO A NOVAS CONQUISTAS
CONSTRUINDO A INTERSINDICAL
Mais uma vez os patrões se mostraram intransigentes com os direitos dos trabalhadores. Compare na tabela abaixo, as reivindicações dos trabalhadores e as propostas dos patrões .
No que diz respeito ao reajuste salarial, a proposta das empresas é de apenas 5%. Isso não garante nem a reposição da inflação do período, que segundo o Dieese foi de 7,4%. Quanto ao aumento real a situação fica ainda pior, o patronal não quer garantir aumento real aos trabalhadores.
A ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) publicou no inicio deste ano que o faturamento das rádios em 2.013 aumentou 9,67% e o da TV 7,44% com relação a 2012, exceção feita a TV GLOBO cujo faturamento aumentou por volta de 15%, tudo isso sem contar com o faturamento que terão neste próximo período de Copa do Mundo da FIFA no Brasil, onde as emissoras lucraram ainda mais. Entretanto, a proposta de aumento real aos trabalhadores é de 0%.
Sobre o piso salarial, a porcentagem de aumento na proposta dos patrões também é de 5%. Isso vai contra todo histórico de negociação, onde sempre houve uma porcentagem maior para o interior, garantindo assim, melhores condições a estes trabalhadores. A reivindicação dos trabalhadores é a unificação do piso, cujo valor é aquele o indicado pelo DIESSE. Está cada dia mais caro viver e as empresas querem cada vez mais tirar a possibilidade dos trabalhadores de terem uma vida digna.
A proposta dos patrões para o vale refeição/cesta básica é uma vergonha. Eles querem retirar um direito já conquistado do vale refeição para todos, além disso, querem flexibilizar esse direito. Nas empresas que era concedido o vale compras ou cesta básica, este direito, segundo a convenção atual devem ser mantidos e deve-se conceder o vale refeição. As empresas querem tirar este direito.
Outro direito trabalhista que os patrões querem tirar, é a garantia de estabilidade. Querem trocar a estabilidade por indenizações. Para os trabalhadores as vésperas da aposentadoria os patrões pretendem retirar seu direito de continuar trabalhando até se aposentar. Não bastasse isso, esse mesmo trabalhador, ainda fica com o encargo de pagar o INSS até se aposentar. Ou seja, além de ficar desempregado traz para si mais um ônus. A indenização para aqueles que retornam do afastamento por doença lhes retira o direito a plena e integral recuperação.
Nos próximos dias os movimentos sociais vão intensificar as manifestações contra a COPA da FIFA no Brasil. Esse é um momento propício para os radialistas aumentarem sua união e organização e se juntarem a essas mobilizações. Só assim será possível não perder nenhum direito já conquistado e conquistar condições dignas de trabalho e vida.
Outro exemplo que ficou na história foram os garis do Rio de Janeiro, da região do Grande ABC de São Paulo e de Belo Horizonte. Depois de realizarem greve, fizeram grandes conquistas e mostraram que quando o trabalhador é consciente, conquista o que merece.
NENHUM DIREITO A MENOS, RUMO A NOVAS CONQUISTAS
CONSTRUINDO A INTERSINDICAL