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Por Vivian Fernandes
O ato visa denunciar a truculência policial contra os grevistas e pede a aplicação do piso salarial do magistério, no valor de R$ 1.187, em toda a carreira. O fortalecimento da greve e a retomada das negociações com o governo também são objetivos da manifestação.
Na última quinta-feira (29), professores e policiais militares entraram em confronto durante sessão da Assembleia Legislativa. Nesse dia, os deputados votaram pela aprovação do reajuste salarial proposto pelo governo. Dois manifestantes saíram feridos, um deles internado com suspeita de fratura no crânio.
O presidente do Sindicato dos Professores e Servidores do estado do Ceará (APEOC), Anízio Melo, considera que a não abertura ao diálogo por parte de parlamentares e governo, além do despreparo da Polícia, foram os fatores que geraram o confronto.
“Professores foram agredidos, professores em greve de fome foram tirados a força [do plenário]. Então, nós precisamos recuperar esse processo, que o governo reconheça o erro e reabra o canal de negociação o mais rápido possível para que a gente possa sair desse impasse, que não interessa a categoria, prejudica a sociedade e deveria interessar ao governo resolver”.
Segundo o Sindicato, a proposta do governo não contempla toda a categoria, pois desconsidera o nível de formação do docente, aplicando o piso salarial somente para aqueles com nível médio.
Os professores estão paralisados desde o dia 5 de agosto. A Justiça decretou a ilegalidade da greve no final de agosto.