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Na reunião foi apresentado um dossiê relatando os principais problemas enfrentados pela comunidade escolar do município.
A falta de profissionais e condições de trabalho adequadas para suprir as necessidades das escolas é um dos principais pontos indicados pelos diretores. A estrutura física debilitada de várias unidades escolares também compromete a qualidade do ensino. A Prefeitura ainda não repassou a verba de custeio para o ano letivo de 2011, que garante a aquisição de materiais de consumo. Em algumas escolas falta até mesmo papel.
Os professores realizam protestos diariamente em frente à prefeitura de Vitória e outros locais da capital. Na última sexta-feira (18), a Justiça considerou a greve ilegal e determinou o retorno imediato ao trabalho. Segundo representantes da categoria, a prefeitura nunca recebeu os educadores para discutir as reivindicações.
O Sindicato dos Professores realizou uma assembléia no dia 22, que contou com a presença de aproximadamente 1.5 mil profissionais da educação. O coletivo decidiu dar continuidade à paralisação, até que a prefeitura acolha as propostas.
De São Paulo, da Radioagência NP, Jorge Américo.