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Por Vivian Fernandes
A ação ocorreu na última terça-feira (20), um dia antes do prazo para execução de despejo da terra reivindicada pelo povo Kaiowá Guarani. Assim, eles ficariam sem ter para onde ir após serem despejados. A denúncia foi feita pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Além da destruição das moradias improvisadas, os agentes do Dnit taparam 12 poços de água. A ordem de despejo emitida pela Justiça foi colocada sob responsabilidade da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Essa é a segunda vez que a comunidade de aproximadamente 150 indígenas é despejada, após retornarem à área. O primeiro despejo ocorreu em 2009, depois do qual eles ficaram mais de um ano e meio acampados na beira da estrada. Em maio deste ano, os Kaiowá Guarani realizaram uma nova retomada da terra, que atualmente é uma área de proteção ambiental.
Segundo o assessor do Conselho Indigenista Missionário, Egon Heck, os indígenas querem permanecer no local até que a Funai conclua os relatórios de identificação e demarquem as terras da comunidade Laranjeira Nhanderu.