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Segundo o autor e ator, Alexandre Piccini, a proposta central é despertar a reflexão para a história e consequências da ditadura no Brasil.
“A gente busca trazer uma reflexão sobre o que foi o período da ditadura militar no nosso país. Sobre as consequências desse período nos dias de hoje. Sobre uma série de questões não resolvidas e não definidas desse período. E como isso reflete no nosso presente, como isso nos impede de construir um futuro mais justo, mais livre”.
Após a encenação, ocorrem debates entre o elenco, a plateia e convidados que participaram da resistência à ditadura. A proposta é resgatar a memória desse período da história, na perspectiva dos Direitos Humanos.
“Essencialmente, tudo gira em torno dos Direitos Humanos. O período da ditadura foi um período onde os Direitos Humanos foram praticamente ignorados. Um período onde quem pensasse diferente do regime era sequestrado, torturado, assassinado. A gente busca retratar isso no espetáculo de uma maneira artística, poética”.
A peça está em turnê por diversas capitais do país. Esse final de semana, o espetáculo está em Fortaleza. Logo após, segue para Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Brasília e Teresina. As apresentações de “Filha da Anistia” são gratuitas.
A realização é da Caros Amigos Cia de Teatro, em parceria com o Projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Os idealizadores são Carolina Rodrigues e Alexandre Piccini.
De São Paulo, da Radioagência NP, Vivian Fernandes.