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Na reforma da Previdência Bolsonaro aumentou a idade para aposentadoria de homens e mulheres, passou por cima da dupla jornada que as trabalhadoras têm que enfrentar que inclui o serviço doméstico e o trabalho fora de casa.
O serviço doméstico, que é muitas vezes cuidar dos filhos sozinha, garantir comida pronta e roupa limpa, continua sendo um serviço imposto às mulheres: serviço que não é pago, e que os patrões se aproveitam para explorar o conjunto da classe trabalhadora. Você já pensou o estrago que seria para os patrões que se aproveitam do serviço doméstico, se ele não acontecesse?
Retirada de direitos atacam ainda mais as mulheres: na Medida Provisória 905, Bolsonaro aprofunda a reforma trabalhista dos patrões. O governo criou uma contratação em que os trabalhadores de 18 a 29 anos só poderão receber até um salário mínimo e meio e os direitos serão reduzidos.
A reforma trabalhista não gerou mais empregos, ao contrário, aumentou as demissões, retirou direitos, piorou as jornadas e diminuiu os salários: as mulheres continuam recebendo salários inferiores que os homens, se forem negras os salários são ainda piores, e na reforma trabalhista, as trabalhadoras foram as mais atingidas.
Na hora das demissões, as mulheres em muitos lugares são as primeiras a irem para o facão. Com a ampliação dos contratos temporários para até 12 meses, os patrões estão passando por cima de direitos, como estabilidade e licença maternidade.
História
Na Alemanha, em 1911, iniciou-se a comemoração do primeiro Dia da Mulher Trabalhadora. Fez tanto sucesso que se espalhou pelo continente europeu e em 1913, o dia Internacional da Mulher, foi transferido para o dia 8 de março, que permaneceu como o dia de militância das mulheres trabalhadoras.
Mais do que ser um dia comemorativo, é um dia de consciência e luta para que as mulheres tenham reconhecidos seus direitos de igualdade de gênero.