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Com informações de Brasil 247
A polícia civil de Goiás deteve, de forma arbitrária, no Instituto Federal de Goias – IFG- , unidade de Águas Lindas/GO, a professora e coordenadora geral Camila Marques por impedir a abordagem policial de forma truculenta a alguns alunos que estavam na instituição de ensino em que trabalha. Os policiais estavam no campus desde o início das atividades acadêmicas quando fez a prisão ilegal.
Camila Marques é dirigente do Sindicato Nacional dos Servidores Federais de Educação Básica, Profissional e Tecnológica – SINASEFE e devido a sua intervenção, ao tentar gravar a abordagem policial, foi detida.
As noticias seguintes ja falavam que havia sido presa por desacato por ter se recusado a obedecer ordens (arbitrárias, obviamente) de policiais que faziam uma operação na porta da escola. As últimas notícias são de que Camila estava sim em sala de aula e a polícia, que teve a sua entrada permitida no campus, foi até a sala de aula atrás de alguns alunos e a professora impediu a entrada da polícia.
Isso relembra os tempos da ditadura, onde as pessoas eram acusadas sem nenhuma prova e os agentes do DOI-COD, de forma truculenta, preendiam as pessoas para interrogatório. Muitas dessas pessoas acabavam não voltando para suas casas e depois eram tidos como desaparecidos.
A companheira Camila Marques já foi liberada, após assinar termo circunstancial, onde sindicalizados do Sinasefe, a Ação Jurídica Nacional – AJN e a Intersindical acompanham o caso de perto.
A diretoria do Sindicato dos Radialistas no estado de São Paulo repudia a postura arbritária e ilegal da Polícia Civil de Goiás ao fazer a detenção da profissional de ensino na instituição em que trabalha e cerca a companheira de solidariedade.