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Por Vivian Fernandes
Eles denunciam o déficit habitacional do estado, que é de 2 milhões de famílias, além da grande quantidade de imóveis abandonados na região central paulistana, cerca de mil prédios.
Segundo a coordenadora da União dos Movimentos por Moradia (UMM), Maria das Graças Xavier, os movimentos querem maior agilidade do poder público na realização de programas sociais que garantam o direito à moradia.
“Nós não queremos que as pessoas vivam simplesmente com os valores pagos pela [bolsa] aluguel para as famílias. Mas que se reduza o déficit habitacional construindo [moradias] com um prazo: vai pro bolsa-aluguel e vai ficar dois ou três anos, mas daqui a três anos vai para uma moradia definitiva”.
Os manifestantes solicitam reuniões com os governos municipal, estadual e federal para discutir as reivindicações. Com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, eles querem debater a desapropriação de 53 prédios na região central para fins de moradia a famílias de baixa renda, que foi anunciada pelo mandatário no início do ano.
De acordo com os movimentos sociais, o déficit habitacional em São Paulo tende a aumentar, pois em função da Copa do Mundo mais de 150 mil famílias serão removidas e despejadas, a sua maioria na capital.