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Por Vivian Fernandes
Eles denunciam os impactos socioambientais do projeto e cobram posicionamento do secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc. Os atingidos pela siderúrgica encerraram, nesta terça-feira (30), o acampamento de cinco dias em frente à Secretaria de Estado do Ambiente (SEA).
A siderúrgica entrou em funcionamento no último ano e, desde então, vem causando danos à saúde da população e à pesca artesanal do entorno. Os moradores relatam que as “chuvas de pó de prata”, composta de partículas de ferro e carbono, são constantes na região. Essa poluição provoca sintomas como alergia, manchas na pele, dor de cabeça e sangramento no nariz.
A CSA já foi multada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e sofreu auto de infração pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF). Ela também é alvo de nove ações civil públicas e um inquérito no Ministério Público Federal (MPF).
Os moradores aguardam a realização de uma audiência pública no bairro e a próxima audiência sobre o caso da Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, marcada para esta quarta-feira (31). A Comissão apura “possíveis irregularidades” do governo estadual e do Inea na concessão de licenciamento ambiental à CSA.