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Ele disse que o momento é de discutir todo o marco regulatório do setor e que muitas leis não estão sendo cumpridas. Falou ainda que dispositivos constitucionais não foram regulados até agora, 22 anos depois. Citou como exemplo a propriedade de emissoras de rádio e TV. Franklin criticou concessões de TV para parlamentares, que é proibido pela legislação.
– Criou-se terra de ninguém. Todos sabemos que deputados e senadores não podem ter televisão tem TV e usam de subterfúgios dos mais variados.
Franklin Martins disse ainda que o governo federal tem consciência que é preciso dar um tratamento especial e prioritário a radiofusão porque tem sensibilidade de que ela tem sinal aberto, gratuito e chega a todo o país, atingindo a população de menor poder aquisitivo.
Mas ele entende que é preciso ter uma pactuação, uma negociação, porque caso contrário, “quem vai regular é o mercado” e neste caso quem ganha é o mais forte”. Ele disse que falou sobre o assunto em no início de 2009, e no ano anterior a radiodifusão como um todo havia faturado R$ 11 bilhões, enquanto o setor de telecomunicações R$ 130 bilhões, estes números já evoluíram. O faturamento das teles é de 13 a 14 vezes maior do que o das radiodifusão.
– Precisamos sentar na mesa e conversar – convocou, destacando que o melhor lugar é o Congresso.